Americanas_2024

Há um ano o mercado era surpreendido pelo pedido de recuperação judicial das Americanas, uma gigante do varejo brasileiro. A empresa teve seu plano de recuperação judicial aprovado em dezembro pela Assembleia Geral de Credores (AGC), com o apoio de mais de 90% dos votantes e neste mês deve ocorrer a sua homologação.

Com a aprovação, a empresa que entrou com um pedido de recuperação judicial em janeiro de 2023 abre o caminho para a sua reconstrução operacional e financeira.

A primeira versão do plano foi apresentada em março e a empresa levou quase todo o ano para elaborar um acordo para sanar R$ 50 bilhões em dívidas.

Entre as principais iniciativas propostas para fortalecer as finanças da varejista, está um aumento de capital de R$ 24 bilhões, feito via emissão de ações. Deste montante, R$ 12 bilhões serão injetados pelos acionistas de referência da empresa, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, e a outra metade será levantada pelas instituições financeiras credoras, que devem converter as dívidas em papéis.

Apesar de ser um passo importante para a reestruturação da Americanas, a aprovação do plano de recuperação judicial não muda as recomendações para os papéis, que estão fora do Ibovespa.

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