Fechada por quatro anos por ter tido a falência decretada, a Guerra Implementos Rodoviários, que chegou a ser a segunda maior produtora implementos rodoviários do país, voltou a produzir em setembro de 2018.
A empresa foi fundada pelos visionários Ângelo Guerra e Raul Randon, mas quando assumida pela segunda geração da família não levou muito tempo para ser vendida a um grupo francês em 2008 que nove anos depois decretou a falência da empresa, quando acumulava dívidas na casa de 200 milhões de reais com credores e 14 milhões em débitos trabalhistas.
A massa falida da gigante das carrocerias foi adquirida pela LIH, controladora da Rodofort, empresa do grupo I. Riedi, por 90 milhões de reais e cerca de 10 milhões foram investidos na planta de Caxias do Sul para iniciar a produção da linha graneleira.
O objetivo do grupo com a aquisição foi valer-se da capilaridade da indústria gaúcha, resgatando o contato com aquelas empresas que tinham um relacionamento mais estreito com Guerra e retomada das parcerias comerciais mantidas entre 2010 e 2017 quando encerraram as atividades.
Atualmente a Rodoforte Guerra comemora o sucesso da aquisição com as exportações fortalecidas, tendo Chile, Bolívia, Paraguai e, mais recentemente, Uruguai como principais países importadores e a projeção é de fechar o ano com 3 mil unidades produzidas em Caxias do Sul, de um total de 5 mil produzidas pelo grupo, comprovando o volume superior à matriz na planta caxiense.