Depois de ter suas ações em queda de mais de 20%, a Azul publicou um comunicado desmentindo os boatos de que estaria pedindo proteção contra credores para lidar com sua dívida prestes a vencer.
O presidente-executivo da empresa aérea, John Rodgerson, afirmou que a companhia está saudável financeiramente e não existem planos de fazer um pedido de recuperação judicial.
A empresa tinha, no fim do segundo trimestre, R$ 18 bilhões em dívidas, mas esclarece que desenvolveu um novo plano estratégico, com o intuito de restaurar sua estrutura de capital e posição de liquidez e que está em negociações ativas com seus principais stakeholders para otimizar a estrutura de equity acordada no plano de otimização de capital apresentado ano passado.
O executivo revelou ainda que existe a possibilidade adicional de captação de recursos utilizando Azul Cargo como garantia primária no montante de até US$ 800 milhões. Outras fontes de liquidez também estão disponíveis, como recorrer aos recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), aprovado pelo Congresso e que prevê 5 bilhões de reais anuais em crédito ao setor.