Os rumores sobre o fechamento do Nubank no Brasil são totalmente infundados e já foram oficialmente desmentidos pela fintech. As especulações que iniciaram após a reestruturação do programa Brazilian Depositary Receipt (BDRs), mesmo sem impactar os serviços oferecidos aos clientes, voltaram a circular com uma consulta pública lançada pelo Banco Central.
A proposta é restringir o uso do termo "banco" às instituições financeiras que de fato têm essa licença. Se aprovada, a norma obrigará fintechs como o Nubank a removerem o termo "bank" de seus nomes.
O Nubank não é um banco porque opera como uma instituição de pagamento, regulada pelo Banco Central, mas sem autorização para realizar atividades típicas de bancos tradicionais, como captar depósitos à vista e oferecer crédito com recursos próprios. Oferece serviços financeiros, como conta digital, cartão de crédito e investimentos, por meio de sua fintech e de parceiros bancários autorizados.
Com término em 31 de maio de 2025, se a consulta aprovar a regra, o Nubank precisará modificar sua identidade visual e realizar uma campanha de comunicação para esclarecer seus clientes que o Nu é uma instituição financeira e de pagamento, mas não um banco. Além disso, a mudança pode influenciar o posicionamento da marca no mercado e os custos com rebranding.
O BC busca proteger os consumidores, garantindo clareza sobre quais instituições têm autorização para oferecer produtos bancários tradicionais, como empréstimos e contas correntes.
Contrariando os boatos de falência, o Nubank apresenta resultados financeiros sólidos. Em 2024, a fintech registrou receitas de US$ 11,5 bilhões, um crescimento de 58% em relação ao ano anterior, e lucro líquido de aproximadamente US$ 2,0 bilhões.
As principais fintechs brasileiras são Nubank, PicPay, Mercado Pago, C6 Bank, PagBank e Neon.